Nesta década abundaram a prosperidade e a liberdade, animada pelo som do Jazz. A sociedade dos anos 20 frequentava o teatro, a ópera e os cinematógrafos.
A mulher começou a ter mais liberdade e começou a mostrar as pernas, o colo e a usar maquilhagem. A boca era carmim de modo a parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilhagem.
A silhueta dos anos 20 era tubular,
A mulher sensual era preferida sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.
Porém a loucura dos anos 20 acabou em Outubro de 1929 com a queda da bolsa de valores
Os períodos de crises não se caracterizam por ousadias na forma de se vestir. Neste período redescobriram-se as formas do corpo da mulher através de uma elegância refinada, sem grandes ousadias. O corpo feminino voltou a ser valorizado, os seios voltaram a ter forma. A mulher recorreu ao sutiã e a um tipo de cinta ou espartilho flexível. As formas eram marcadas, porém naturais.
As saias ficaram longas e os cabelos mais compridos. Os vestidos eram justos e rectos, além de possuírem uma pequena capa ou um bolero, também bastante usado na época. Em tempos de crise, os materiais mais baratos passaram a ser mais usados em vestidos de noite, como o algodão e a casimira.
Nesta época o desporto, a vida ao ar livre e os banhos de sol popularizaram-se. Perante as exigências das actividades desportivas, os
saiotes de praia diminuíram, as cavas aumentaram e os decotes chegaram até a cintura, assim como alguns modelos de vestidos de noite.
A mulher ideal devia ser magra, bronzeada e desportiva. O seu visual devia ser sofisticado, com sobrancelhas e pálpebras marcadas com lápis e pó de arroz bem claro.
Surgiram alguns modelos novos de roupas com a popularização da prática de desportos, como os calções. Os estilistas também criaram pareos estampados e os óculos de sol passaram a estar na moda.
Com o aproximar da Segunda Grande Guerra o estilo militar começou a ser usado.
Em
A Alemanha tentou destruir a indústria francesa de costura, levando as casas parisienses para Berlim e Viena, mas não teve êxito.
O estilo militar durou até o final dos conflitos. A mulher era magra e as suas roupas e sapatos ficaram mais pesados e sérios.
A escassez de tecidos fez com que as mulheres tivessem de modificar as suas roupas e utilizar materiais alternativos na época, como a viscose, o raiom e as fibras sintéticas.
O corte das roupas era recto e masculino ainda em estilo militar. As jaquetas e abrigos tinham ombros acolchoados angulosos e cinturões. Os tecidos eram pesados e resistentes, como o "tweed", muito usado na época.
As saias eram mais curtas, com pregas finas ou franzidas. As calças compridas tornaram-se práticas e os vestidos, que imitavam uma saia com casaco, eram populares.
O nylon e a seda escasseavam, o que fez com que as meias finas desaparecessem do mercado, sendo trocadas pelas meias soquetes ou pelas pernas nuas, muitas vezes com uma pintura falsa na parte de trás, imitando as costuras.
Os cabelos das mulheres estavam mais longos que os dos anos 30. Devido à dificuldade em encontrar cabeleireiros, os ganchos eram usados para prendê-los e formar cachos. Os lenços também foram muitos usados nessa época. A maquilhagem era improvisada.
A simplicidade a que a mulher estava submetida despertou o seu interesse pelos chapéus que eram muito criativos. Nesse período surgiram muitos modelos e adornos: grandes, com flores e véus; outros, mais pequenos de feltro, em estilo militar.
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. A prosa realista e a Gera...