As instituições religiosas tinham um grande peso na vida
cultural do país nesta época.
Destaca-se a figura do Padre Antóno Vieira, modelo da prosa clássica portuguesa, que tinha intenções assumidas de intervir na vida pública, desejo esse que marca as suas cartas e sermões. Os seus textos oratórios revelavam um grande virtuosismo na argumentação e na procura de efeitos de surpresa, entusiasmo e espanto sobre o auditório, quer se tratasse de questões morais ou políticas e sociais.